Vivenciar experiências diferentes vem sendo uma constante ao longo dessa viagem. Natural que fosse assim. Estranho seria se não houvesse novidades. E é com esse espírito que fui, pela primeira vez desde que cheguei aqui, a um Shopping. Estava curioso para ver uma loja da Armani, comer um McDonalds e também para ir ao cinema. Então o Michele, que não gosta de ver TV e ir a shoppings fez uma exceção e me acompanhou.
Comecemos com as lojas. Pra falar a verdade, tudo igual a um shopping no Brasil, exceto pelos cartazes de promoções e liquidações nas vitrines das lojas em italiano, o que ainda não me é natural. Não sei por que, mas pra mim pechinchar é algo que não combina com essa língua que por enquanto me soa glamorosa. Mas não passa de uma impressão. O shopping, que é perto de onde moro, cerca de 5 minutos de carro, não é grande. Provavelmente deve haver outros. E, infelizmente, não encontramos a loja da Armani. Fica pra próxima. Ao menos ainda tenho uma desculpa para ir para Milão. Nas lojas que entramos vi coisas boas, mas os preços não são dos melhores quando penso no câmbio real/euro. Contudo, pra quem recebe em euros, os preços são razoáveis. O problema é que, na rua de traz do meu prédio, há uma feira de roupas no sábado de manha. E fui lá nesse sábado e as coisas eram bem baratas. Há blusas de malha, boas para o frio, e que são bem bonitas, por preços que variam de €10,00 a €20,00. Inclusive comprei uma, listrada como manda a moda atual, por belos €10,00. Com isso o shopping ficou para traz no quesito viabilidade. Já quanto ao McDonalds, também não havia. O jeito foi comer no concorrente, o Burguer King. De qualquer forma, matei a vontade de comer um sanduíche com batata frita.
Ok. Por enquanto nenhuma novidade. Então comecemos a falar do cinema. Primeira e triste novidade: não são todos os cinemas que fazem desconto para estudantes. Não existe uma tradição de meia entrada aqui. Tudo igual para todo mundo. Mas dizendo o Michele, Gênova é um pouco diferente do resto do país. Aqui eles têm a fama de serem os mais pães-duros da Itália. Como não conheço o resto, acredito. E depois procuraremos outro cinema que faça desconto para estudantes. De qualquer forma, compramos os ingressos e entramos na sala. Segunda novidade: antes de começar o filme tem 20 minutos de propaganda. Confesso que senti falta dos trailers. Terceira novidade: aqui na Itália só vêem filme dublado. Para eles, ler uma legenda e prestar atenção no filme é praticamente impossível, dizendo Michele. A boa notícia fica por parte da compreensão da fala: consegui compreender praticamente tudo que falaram. As palavras que eram essenciais para o contexto e que eu não entendia perguntava para o Michele. Foi bom entender as falas, rir junto com todos e não ficar com aquela cara de “do quê que todos estão rindo?”. E agora a quarta novidade. Como de praxe, na metade do filme fizeram o tal do “Intervalo”. Param o filme do nada, cortando uma cena no meio, por cerca de 3 minutos. Acendem as luzes, e colocam um som ambiente. Pelo menos não passa propaganda. O pessoal aproveita para ir ao banheiro e comprar guloseimas. Nesse meio tempo, fiquei conversando com o Michele e contanto que filme dublado no Brasil é só pra crianças e que propaganda e intervalo se vê na TV, e não no cinema. Depois as luzes se apagaram e o filme recomeçou, mas claro sem o mesmo clima de antes. Daí em diante tudo ocorreu como esperado. Ah, o filme se chama “O curioso caso de Benjamim Button” e me agradou bastante. Muito diferente de todos os roteiros de filmes que já vi. Muito bom e recomendo.
Creio que aos poucos as novidades vão se tornando cada vez menos freqüentes. Mas por enquanto vou me divertindo e aprendendo com elas. E hoje só faltou servirem mini-pizza no lugar da pipoca. Porém, o velho clichê tupiniquim da pipoca com filme também vale aqui, exceto pela ausência do Guaraná.
Comecemos com as lojas. Pra falar a verdade, tudo igual a um shopping no Brasil, exceto pelos cartazes de promoções e liquidações nas vitrines das lojas em italiano, o que ainda não me é natural. Não sei por que, mas pra mim pechinchar é algo que não combina com essa língua que por enquanto me soa glamorosa. Mas não passa de uma impressão. O shopping, que é perto de onde moro, cerca de 5 minutos de carro, não é grande. Provavelmente deve haver outros. E, infelizmente, não encontramos a loja da Armani. Fica pra próxima. Ao menos ainda tenho uma desculpa para ir para Milão. Nas lojas que entramos vi coisas boas, mas os preços não são dos melhores quando penso no câmbio real/euro. Contudo, pra quem recebe em euros, os preços são razoáveis. O problema é que, na rua de traz do meu prédio, há uma feira de roupas no sábado de manha. E fui lá nesse sábado e as coisas eram bem baratas. Há blusas de malha, boas para o frio, e que são bem bonitas, por preços que variam de €10,00 a €20,00. Inclusive comprei uma, listrada como manda a moda atual, por belos €10,00. Com isso o shopping ficou para traz no quesito viabilidade. Já quanto ao McDonalds, também não havia. O jeito foi comer no concorrente, o Burguer King. De qualquer forma, matei a vontade de comer um sanduíche com batata frita.
Ok. Por enquanto nenhuma novidade. Então comecemos a falar do cinema. Primeira e triste novidade: não são todos os cinemas que fazem desconto para estudantes. Não existe uma tradição de meia entrada aqui. Tudo igual para todo mundo. Mas dizendo o Michele, Gênova é um pouco diferente do resto do país. Aqui eles têm a fama de serem os mais pães-duros da Itália. Como não conheço o resto, acredito. E depois procuraremos outro cinema que faça desconto para estudantes. De qualquer forma, compramos os ingressos e entramos na sala. Segunda novidade: antes de começar o filme tem 20 minutos de propaganda. Confesso que senti falta dos trailers. Terceira novidade: aqui na Itália só vêem filme dublado. Para eles, ler uma legenda e prestar atenção no filme é praticamente impossível, dizendo Michele. A boa notícia fica por parte da compreensão da fala: consegui compreender praticamente tudo que falaram. As palavras que eram essenciais para o contexto e que eu não entendia perguntava para o Michele. Foi bom entender as falas, rir junto com todos e não ficar com aquela cara de “do quê que todos estão rindo?”. E agora a quarta novidade. Como de praxe, na metade do filme fizeram o tal do “Intervalo”. Param o filme do nada, cortando uma cena no meio, por cerca de 3 minutos. Acendem as luzes, e colocam um som ambiente. Pelo menos não passa propaganda. O pessoal aproveita para ir ao banheiro e comprar guloseimas. Nesse meio tempo, fiquei conversando com o Michele e contanto que filme dublado no Brasil é só pra crianças e que propaganda e intervalo se vê na TV, e não no cinema. Depois as luzes se apagaram e o filme recomeçou, mas claro sem o mesmo clima de antes. Daí em diante tudo ocorreu como esperado. Ah, o filme se chama “O curioso caso de Benjamim Button” e me agradou bastante. Muito diferente de todos os roteiros de filmes que já vi. Muito bom e recomendo.
Creio que aos poucos as novidades vão se tornando cada vez menos freqüentes. Mas por enquanto vou me divertindo e aprendendo com elas. E hoje só faltou servirem mini-pizza no lugar da pipoca. Porém, o velho clichê tupiniquim da pipoca com filme também vale aqui, exceto pela ausência do Guaraná.
Pelo menos teu teclado tem acento..otimo isso =x
ResponderExcluireuhuehe
eh isso ae meu caro, aproveita tudoo! e vem contar de vez em quando pra matar a curiosidade da curiosa aqui! =)
bjaaao
Oi meu lindo...como sempre suas narrativas conseguem nos remeter ao acontecido.O filme ainda não vi mas vou seguir a recomendação. Só que com pipoca e guarana, Rodriguinho ama essa combinação! Por aqui estamos cheios de saudades e todos bem. Ah, minha cirurgia foi um sucesso, amanhã ja volto a dirigir. Ufa, essa foi a parte mais dificil! Um grande beijo sua Tia Claudia.
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